sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Resenha #82 - Pax




 

Autora: Sara Pennypacker
Título Original: Pax
Páginas: 288
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Ano: 2016
Peter e sua raposa Pax são inseparáveis desde que ele a resgatou, órfã, ainda filhote. Um dia, o inimaginável acontece: o pai do menino vai servir na guerra, e o obriga a devolver Pax à natureza. Ao chegar à distante casa do avô, onde passará a morar, Peter reconhece que não está onde deveria: seu verdadeiro lugar é ao lado de Pax. Movido por amor, lealdade e culpa, ele parte em uma jornada solitária de quase quinhentos quilômetros para reencontrar sua raposa, apesar da guerra que se aproxima. Enquanto isso, mesmo sem desistir de esperar por seu menino, Pax embarca em suas próprias aventuras e descobertas.
Alternando perspectivas para mostrar os caminhos paralelos dos dois personagens centrais, Pax expõe o desenvolvimento do menino em sua tentativa de enfrentar a ferocidade herdada pelo pai, enquanto a raposa, domesticada, segue o caminho contrário, explorando sua natureza selvagem. Um romance atemporal e para todas as idades, que aborda relações familiares, a relação do homem com o meio ambiente e os perigos que carregamos dentro de nós mesmos.
Pax emociona o leitor desde a primeira página. Um mundo repleto de sentimentos em que natureza e humanidade se encontram numa história que celebra a lealdade e o amor.



    Pax é uma obra infantil, mas tem uma história muito forte que vai emocionar não só as crianças, mas também os adultos que a lerem. Eu, por exemplo, chorei muito no decorrer da história. Esse livro tem algumas passagens muito tensas, principalmente nos capítulos das raposas. A autora quis, dentro dessas ficção, retratar algumas coisas que, infelizmente, acontecem. 

    Pax foi uma leitura bem rápida e eu adorei a mensagem que a autora quis deixar, não só sobre as consequências da guerra, mas também o jeito com que o ser humano trata as coisas ao seu redor quando adulto. E essas consequências acabam deixando o ser humano cada vez mais insensível e "anestesiado" com relação à natureza, amizade, bondade e coisas do tipo. Maaas também tem a ideia de liberdade, que muitas vezes nós precisamos deixar para trás algumas coisas de que a gente gosta, para poder crescer, amadurecer e evoluir.

    No livro temos 2 personagens principais: Peter, um menino de 12 anos de idade, e Pax, seu amigo inseparável, que é a raposinha da capa. Logo no começo da guerra, o pai do Peter vai para a guerra e Peter terá que mora com o avô, a quilômetros de distância de onde estão vivendo. Maaaas Peter não pode levar Pax junto e ele meio que se vê obrigado a abandonar Pax numa floresta a beira da estrada e Peter fica muito mal com isso. Peter resolve então fugir, ele pega uma mochila e foge da casa do avô e vai em busca de Pax.
    Depois que Pax é abandonado, ele acaba se sentindo meio que livre. Ele começa a sentir uma liberdade que ele nunca teve, mas acaba passando por alguns apuros ao longo da história. Ele precisa sobreviver e não faz a mínima ideia de como fazer isso. Pax tem que lidar com os outros animais que são maiores e mais fortes que ele e com o próprio ser humano, que, por conta da guerra, vai devastando tudo. Maaas Pax nunca se esqueceu do seu amiguinho e ele tem a certeza de que eles vão se reencontrar.
  
   Em certo momento da história, aparece uma nova personagem que é a Vola, uma ex-soldado que acabou perdendo uma perna na guerra e, por tudo que presenciou durante a guerra uma mulher com alguns medos, receios e arrependimentos do que aconteceu no passado e que, por isso, vive num confronto consigo mesma. Maaas com todo o conhecimento que ela adquiriu ao longo do tempo, ensina muitas coisas para o Peter e vice-versa, e isso acaba fazendo uma grande diferença no destino da Vola. Mas não vou contar para vocês o que acontece. Terão que ler o livro para descobrir. Muahamuahamuahamuaha.
 
    O Pax encontra outras raposas na floresta e elas tem muito medo dos seres humanos. Elas dizem que quando os humanos crescem, eles ficam "doentes de guerra" e acabam destruindo a natureza ao seu redor e ficam doentes o bastante ao ponto de matar os semelhantes, o que é totalmente o oposto da ligação que as crianças tem com os animais e com a natureza.

    O livro é narrado sob dois pontos de vista: Peter - que vai narrar suas dificuldades e determinação em encontrar o Pax - e Pax - que também mostra suas dificuldades de se adaptar aos novos lugares para sobreviver, todos os riscos e perigos. 


     O final do livro é muito surpreendente. Em nenhum momento no decorrer da história eu esperava por isso. E Pax acabou se tornando meio que uma história de vida para mim, tanto é que quando acabei a leitura, fiquei olhando para o teto refletindo a minha vida. Então Pax pode te ajudar em vários momentos, te fazendo enxergar a vida de um novo ângulo, de uma nova maneira, amando tudo o que é necessário e "pegando" as coisas não tão boas para que você possa melhorar de alguma forma. E eu vou deixar uma passagem que me fez derramar algumas lágrimas.

      Espero que vocês tenham gostado da resenha e que leiam o livro em breve. Compartilhem essa resenha com seus amigos e deixem nos comentários o que vocês acharam da resenha pois está rolando o Top Comentarista. Ahh! Aproveitem e se inscrevam no blog (link na parte direita do blog) para não perderem nenhuma resenha... Já vou adiantando que vem muita coisa boa por aí! Por hoje é só, pessoal!







 

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