Oi, meu nome é Eduardo, tenho 14 anos, sou de Pernambuco e, num futuro próximo, a medicina vai ser uma realidade. Queira Deus. Aproveitem a resenha!
O livro tema da minha resenha é uma obra que fez muito de mim o que sou hoje. Apesar de lido há muito tempo, este livro ainda me faz enxergar a vida com outros olhos. De Khaled Hosseini, O Caçador de Pipas.
As pessoas são criaturas notáveis, sem dúvida. E uma de suas qualidades, é o amor que se sente pelo próximo, e um dos mais bonitos e sinceros: o amor de um amigo.
Amir conheceu Hassan de berço, e ambos cresceram juntos em Cabul, a cidade mais populosa e famosa do Afeganistão. Amir era rico, e Hassan era filho de um dos empregados mais estimados do senhor da casa, pai de Amir. Apesar de suas diferenças de raça, religião, a amizade dos companheiros de brincadeiras era capaz de uni-los num país onde os Hazaras – casta de Hassan, com um povo de origem mongol, subordinada e tratada como empregada nas casas dos senhores de Cabul. Era comum que não soubessem ler ou escrever, pois serviam e trabalhavam, algo que lhes era mais útil – eram descriminados pela sua origem e casta inferior.
Durante os anos que viveram juntos, próximo a valentões e pessoas ruins, eles começaram a crescer e a se tornarem mais sábios. E fez Hassan começar a ter uma percepção muito grande do caráter e dos sentimentos das pessoas, o que aprendeu também de muitas histórias que Amir lhe contava. Mas apesar de tudo, um concurso de pipas- coisa que eram bons e amavam fazer-, no inverno de 1975, mudou ao destino dos dois. E pôs a prova a amizade e o laço de berço que um tinha pelo outro.
Depois de muitos anos de separação dos dois, Amir, que saiu do Afeganistão com seu pai a América em busca de uma vida melhor na América distante de conflitos, volta ao Afeganistão em busca de uma história coberta pelas areias do tempo, mas nunca apagada do coração dos dois.
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