domingo, 10 de abril de 2016

Resenha #68 - Perdida

 
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Autor: Carina Rissi
Páginas: 364
Gênero: chicklist/romance/ literatura nacional
Editora: Verus
Ano: 2013
 
Sinopse:
Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos... “Perdida” é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.


      Ler “Perdida” – primeiro livro da série que leva este mesmo nome – foi um divisor de águas para mim, já que eu nunca havia lido nenhum livro nacional atual. Já havia lido Machado de Assis, Augusto dos Anjos e gosto bastante dos clássicos da nossa literatura nacional brasileira. Porém, um livro de literatura nacional atual foi à primeira vez e tenho um imenso prazer de dizer que “Perdida” da maravilhosa Carina Rissi não decepcionou. É uma história inesquecível, muito bem escrita e construída.
      Devo dizer que “Perdida” é aquele livro que te faz ter várias sensações: Você vai rir, vai chorar, vai querer matar nossa querida Sofia – bom, pelo menos eu tive essa vontade às vezes (risos) -, mas também vai compreender algumas de suas atitudes e medos. É um livro que mexeu demais com as minhas emoções. Mas também não é para menos. Sofia é como eu e você que não vivemos mais sem internet e livros, o que seria de nós sem isso? Eu até viveria sem internet, mas sem livros não dá. E ela é muito apegada às tecnologias e aos costumes do século XXI, arrisco até dizer que ela andava sem um rumo certo na vida.
Porém, é justamente por causa da tecnologia que ela vai parar perdida no século XIX, já que seu celular caiu na privada e seu novo celular simplesmente a fez viajar no tempo – bem queria ter um celular desse #inveja.
 
“-Como vim parar aqui? Como tudo sumiu tão depressa? Cadê as pessoas…?”
 
      Sem saber onde estava e praticamente nua – ela usava uma minissaia, imagina o escândalo para aquela época? – o Senhor Clarke a encontra e como um cavalheiro vai ajudá-la. E sinceramente não há palavras para descrever o quão Ian Clarke é maravilhoso, ele é o homem que todas as mulheres querem ter ao seu lado: carinhoso, gentil, educado... Não tem como não ficar encantada com ele. Além dos outros personagens que se fosse citar não acabaria mais, mas com certeza as trapalhadas de Sofia com eles renderão boas risadas.
      Porém nossa personagem principal agora terá então que viver sem as regalias e confortos do século XXI, e isso será uma oportunidade para que ela possa olhar a vida com outros olhos e até mesmo encontrar o amor verdadeiro. O que ela mais queria era voltar para casa, mas será mesmo? Foi se perdendo que ela acabou se encontrando.

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