domingo, 10 de abril de 2016

Resenha #69 - Half Bad

Autora: Sally Green
Gênero: Fantasia/Sobrenatural 
Ano: 2014 
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
 
Half Bad
 é o primeiro livro da trilogia Half Bad.





Sinopse:
 

A história é sempre contada pelos vencedores, dizem. E Nathan, infelizmente, não é um deles. Na Inglaterra em que ele vive, bruxos e humanos dividem o mesmo espaço, sem, no entanto, se misturarem. Mesmo entre os bruxos, há os que se autodenominam bons, puros e justos - os bruxos da Luz e há, é claro, seus inimigos, aqueles que devem ser combatidos e aniquilados, a origem de todo o mal - os bruxos das Sombras.



Nesse mundo dividido entre mocinhos e vilões, não ter um lado é pecado, e esse é exatamente o caso de Nathan, filho de uma bruxa da Luz com um bruxo das Sombras. E seu pai não é um bruxo qualquer, e sim o mais poderoso e cruel que já existiu, acusado de ter matado a mãe de Nathan.

 



"Eu me esqueço de quem sou quando ela está comigo. "




 

     Meu primeiro contato com esse livro foi pelo Facebook, vi uma postagem da Editora Intrínseca sobre o segundo livro da trilogia e a capa dele me conquistou, confesso que amo capas, compro o livro pela capa, procuro a edição mais bonita que tem e todas essas frescuras de aparência. Então eu resolvi pesquisar sobre essa trilogia, comprei-o na plataforma digital e por sorte achei para venda no aeroporto, resumo da ópera, foi amor à primeira vista.

     O livro funciona como uma espécie de diário, é narrado em primeira pessoa, com uma linguagem fácil e prática, é data as histórias desde do nascimento do protagonista, o que me fez muito feliz, porque não gosto muito de quando o livro vive viajando no tempo para contar fatos do passado. Tem capítulos curtos, então para aqueles que gostam de ler e só param depois que terminam um capítulo, é muito bom, porque em cada um é mais um detalhe da vida de Nathan que é mostrado com todo cuidado. 






" Não é um pedido nem uma ordem. Parece mais um comentário resignado. "




     Sobre as personagens, o Nathan é o protagonista principal, a história está sempre girando em torno dele, que é um bruxo da luz e da sombra ao mesmo tempo, e por ele ser um "meio código", como o conselho dos bruxos diz, ele é único no mundo, sua mãe se matara por vergonha e seu pai não é muito presente, o único amparo que ele tem é a sua família, que em certos momentos o excluem do que chamamos de vida, a trama começa a ficar mais tensa quando ele tem que decidir como será seu futuro, quando ele era criança, fazia o máximo para demonstrar as características que os bruxos da luz possuem, mas ao chegar perto dos seus 18 anos, quando as características dos bruxos da sombra aparecem, ele fica bem dividido entre seus dois sangues. 





"Meu corpo está fazendo coisas que não entendo, e não sei o que mais vai fazer. "



     O que me chamou atenção nesse livro é como a autora escolheu falar de preconceito e racismo de maneira fantasiosa que reflete muito a realidade, e qualquer pessoa consegue entender a mensagem que o livro quer passar pois é uma narrativa leve, gostosa e diferente que não conheço nenhum outro livro do mesmo naipe. É um livro cativante que quando você para de ler, você quer mais, e acaba se tornando uma leitura rápida.

Nota do Sagas Amapá:





     Muito obrigado por ter lido! Não esqueça de deixar seu comentário – para ajudar-nos a ganhar a competição - falando se já leu e o que achou da resenha! Se você já tinha ouvido falar, comente também. Abraços!
 
Obs.: A resenha foi postada anteriormente no site SagasAp, mas está aqui apenas para participar da competição de resenhas.

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